No Verão passado tive a oportunidade de participar numa reunião
de testemunho dos Jovens Adultos Solteiros. Um espírito maravilhoso
enchia a sala e todos podiam sentir como os ensinamentos do
evangelho nos trazem esperança, paz e alegria. Um dos jovens
adultos expressou no seu testemunho o quão grato era pelo
sacerdócio. Com emoção, descreveu como ele e seus amigos tinham
participado num torneio de futebol num acampamento e de como
tiveram a oportunidade de abençoar um dos seus colegas de equipa
que se tinha lesionado. Comovido, ele deu graças pela rectidão do
seu amigo, que tinha dado a bênção. Pensei na restauração do
sacerdócio, no grande amor do nosso Pai Celestial e do Seu Filho,
que nos concederam este poder. Joseph Smith escreveu aos Santos em
Nauvoo, dizendo: “Agora, o maior e mais grandioso segredo de toda a
matéria e o maior bem de toda a matéria… consiste em obter os
poderes do Santo Sacerdócio” 1 . Não pude deixar de
pensar nas múltiplas vezes em que usei o sacerdócio na minha
família e em como a minha confiança no Senhor aumentou ao fazê-lo.
O meu testemunho fortaleceu-se quando vi a influência do poder da
cura do meu Redentor através do poder do sacerdócio. No entanto, o
Senhor avisou a Joseph Smith, “Que os poderes do céu não podem ser
controlados nem exercidos a não ser de acordo com os princípios da
rectidão”. 2 Para mim, que sou um pai que possui o
sacerdócio, isto significa que devo ter a minha vida em harmonia
com o evangelho e ser fiel aos convénios que fiz. O Presidente
Packer, num dos seus discursos recentes, dirigidos aos pais e às
famílias da Igreja, disse: “Quando a autoridade do sacerdócio é
exercida apropriadamente, os portadores do sacerdócio fazem o que
Ele faria se estivesse presente.” 3
No entanto, agir em conformidade com a vontade do Senhor só é
possível se tivermos o Espírito connosco. Se, por outro lado, o
nosso comportamento for contrário aos mandamentos do Senhor “eis
que os céus se afastam; o Espírito do Senhor se magoa e, quando se
afasta, amém para o sacerdócio ou a autoridade desse homem.”
4 Deste modo e como pais, devemos esforçar-nos por viver
como Cristo e evitar tudo o que nos possa impedir de sentir o
Espírito ou de permanecer limpos. Devemos por de lado a
visualização de qualquer tipo de pornografia, enfurecermo-nos ou
sermos impacientes com a nossa família, negligenciar a necessidade
de orar, de estudar as escrituras, de cumprir com os deveres do
sacerdócio e muitas outras coisas, para que o poder do sacerdócio
não seja restringido. Se apenas pudéssemos perceber o quão
maravilhosa é esta dádiva que Deus nos concedeu no “maior e
grandioso segredo”, o maior dos bens, o poder do sacerdócio! Pois a
verdadeira felicidade só pode ser encontrada por meio da obediência
aos mandamentos de Deus e no seio de uma família eterna – mas para
tal, precisamos do sacerdócio e de ser portadores dignos deste
mesmo poder. O Presidente Packer testifica: “O derradeiro fim de
todas as actividades da Igreja é o de que um homem e a sua mulher e
os seus filhos possam ser felizes no lar, protegidos pelos
princípios e leis do evangelho e selados em segurança nos convénios
do sacerdócio eterno.” 5 Desafio todos os pais a
esforçarem-se, de todo o coração, para entender a importância do
sacerdócio e viverem em estreita concordância com ele, para que,
através do poder do sacerdócio, possam liderar e guiar a vossa
família e protegê-la das tempestades enraivecidas de Satanás.
Presto testemunho do poder divino do sacerdócio e do grande amor do
nosso Redentor. Notas: 1. D&C 128:11; ênfase adicionada
2. D&C 121:36
3. Boyd K. Packer, “O Poder do Sacerdócio”, A Liahona, Maio de
2010, página 7
4. D&C 121:37
5. “O Poder do Sacerdócio “, página 9
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